Bandeirantes/MS, 6 de junho de 2025

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Quatro aparelhos e 50 chips são apreendidos em operação contra grupo que clonou celular de Riedel

Operação cumpriu mandados em Mato Grosso, nesta terça-feira (3), após o governador de MS ter o celular clonado em 2023

O grupo investigado por clonar o celular do governador Eduardo Riedel (PSDB) teve quatro aparelhos e 50 chips apreendidos durante a Operação Porta 67, em Cuiabá e Várzea Garande, em Mato Grosso, nesta terça-feira (3).

Segundo a Polícia Civil mato-grossense, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão domiciliar nas duas cidades, pela equipe da DRCI (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos). Assim, durante os mandados, que apuram os crimes de estelionato tentado e associação criminosa, os policiais civis apreenderam quatro aparelhos celulares e 50 chips.

No mesmo dia da operação no estado vizinho, o governador sofreu um novo golpe pelo aplicativo WhatsApp. O Governo do Estado emitiu uma nota de alerta na noite de terça-feira (3) após criminosos usarem a imagem de Riedel para pedir transferências de dinheiro.

Operação Porta 67

De acordo com a Polícia Civil de Mato Grosso, as investigações foram iniciadas em maio de 2023, após o governador de MS ter o aparelho celular clonado. Na época, Riedel perdeu acesso à sua linha telefônica após o número ser transferido indevidamente para outra operadora de telefonia, mediante uso fraudulento de seus dados pessoais.

Após o crime, foi constatado que os fatos ocorreram na cidade de Várzea Grande. Então, o inquérito que havia sido instaurado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul foi encaminhado às autoridades do estado vizinho.

Durante as investigações que culminaram na operação de terça-feira (3), foi descoberto pela polícia que o grupo praticava o chamado golpe da portabilidade telefônica. Os criminosos tinham acesso interno indevido das operadoras, na aquisição e no descarte de chips, além do uso de logins legítimos para burlar os mecanismos de segurança das empresas de telefonia.

“As diligências realizadas revelam um modo de atuação articulado e tecnicamente estruturado, com uso de ferramentas internas das operadoras e divisão de tarefas entre os envolvidos. O foco na prevenção e repressão a crimes cibernéticos e digitais é essencial diante da crescente sofisticação dessas práticas criminosas”, destacou o delegado titular da DRCI, Guilherme Berto Nascimento Fachinelli.

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