Bandeirantes/MS, 25 de abril de 2025

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Paciente é submetida a cirurgia para retirar rim de porco após quatro meses com o órgão

Cirurgiões dos EUA testam com sucesso transplante de rim de porco em humano

Corpo de paciente apresentou rejeição aos rins, causando disfunções renais

Uma americana que teve o rim de porco transplantado teve que ser operada para retirar o órgão porque seu corpo começou a rejeitá-lo, após quatro meses, o que representa um recorde de tempo, anunciou nesta sexta-feira, 11, o hospital que realizou o procedimento cirúrgico.

Towana Looney, uma mulher de 53 anos, do Alabama, havia sido transplantada no final de novembro, com um rim de porco geneticamente modificado, uma prática ainda experimental, mas que alimenta esperanças de responder à escassez crônica de órgãos.

A retirada do rim demonstra que o objetivo ainda está longe de ser concretizado de forma bem-sucedida, mas o cenário é positivo: o órgão desempenhou suas funções durante o tempo recorde de 130 dias, ou seja, quatro meses.

Looney afirmou ser grata por ter recebido o transplante, mesmo que não tenha sido o “resultado que todos esperavam”.

A mulher doou um de seus rins para sua mãe em 1999, e realizou diálise por oito anos, porém, durante a gravidez, teve complicações que danificaram seu único rim.

Como não conseguiu achar doador compatível, ela foi autorizada a receber o rim geneticamente modificado. A cirurgia ocorreu no dia 25 de novembro de 2024.

Apesar dos resultados animadores no início, em abril o corpo começou a apresentar sintomas de rejeição ao órgão, o que fez que a equipe médica responsável por Looney, a operasse para retirar o rim.

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