Dos 22 óbitos, 6 foram por influenza; idosos são as principais vítimas de doenças respiratórias no estado
De 31 de maio a 7 de junho, Mato Grosso do Sul registrou mais 22 óbitos por SRAG (síndrome respiratória aguda grave), sendo 6 por influenza. Assim, o estado passa a contabilizar 434 mortes por doenças respiratórias.
Os dados são do boletim epidemiológico correspondente à 23ª semana epidemiológica, divulgada nesta terça-feira (17) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).
Além dos números de óbitos, o documento aponta que mais 468 casos de SRAG foram confirmados em uma semana, totalizando 5.176 até a primeira semana de junho. Paraíso das Águas (816,7); Figueirão (593,4); Nioaque (529,5) e Chapadão do Sul (484) lideram como os municípios com maior incidência de doenças respiratórias.
Perfil de vítimas
No perfil dos casos notificados, crianças menores de 1 anos fazem parte do maior índice. Até o momento, 1.342 testaram positivo para uma doença que compõe a síndrome respiratória. Já crianças de 1 a 9 anos ocupam o 2º lugar no ranking de notificações, com 1.303 casos. Considerando todas as faixas etárias, os homens são os principais pacientes com SRAG no Estado.
Já no perfil dos óbitos por SRAG, os idosos compõem o principal grupo de vítimas: 296 idosos entre 60 ou 80+ faleceram em 2025.
Dos agentes etiológicos detectados nos casos confirmados, aparecem: vírus sincicial respiratório (1.333); rinovírus (764); influenza A H1N1 (651); influenza A não subtipado (267), covid-19 (173), adenovírus (106), metapneumovírus (59), outros agentes etiológicos (23), influenza B (17), parainfluenza 3 (17), influenza A H3N2 (11), bocavírus (9).