Objetivo é incentivar a prática esportiva nas escolas, além de desenvolver habilidades cognitivas e emocionais
O deputado Marcos Pollon (PL-MS) apresentou na Câmara dos Deputados o PL (Projeto de Lei) n° 2075/25 para implantar o tiro esportivo como disciplina extracurricular nas escolas. Com autorização dos pais, estudantes com 14 anos ou mais poderão praticar o esporte dentro da grade escolar.
Conforme o teor da proposta, armas de fogo ficam proibidas. Assim, caso o PL vá para frente, a prática acontecerá com arma de pressão por ar ou gás comprimido, com calibre inferior a 6,35 mm, airsoft ou paintball.
Atualmente, o texto aguarda designação da CREDN (Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional). Conforme justificativa do deputado, o tiro esportivo é uma modalidade reconhecida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) e COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
“A introdução dessa prática no ambiente escolar brasileiro pode contribuir significativamente para a formação integral dos estudantes, promovendo valores como disciplina, concentração, autocontrole e respeito às regras”, diz o texto.

E se o tiro esportivo virar lei?
Caso vire lei, as armas deverão respeitar a legislação sobre as armas de pressão e ter como prioridade a educação esportiva.
Além disso, os estudantes menores de 18 anos deverão ter anuência formal dos pais ou responsáveis legais, ter acompanhamento de instrutor qualificado — credenciado por entidade de tiro desportivo — e dispor de equipamentos de proteção individual.
As atividades poderão acontecer no contraturno escolar, em instalações adequadas dentro ou fora do ambiente escolar, observando-se os critérios de segurança, controle e supervisão.