Bandeirantes/MS, 9 de maio de 2024

Redes Sociais

Como a pandemia atrapalhou nossa educação

Um dos setores mais afetados pela pandemia é, sem dúvidas, o da educação. Isso porque, com o avanço no número de casos em todo o Brasil, as atividades presenciais realizadas em escolas, faculdades, centros de ensino e afins tiveram de ser paralisadas por tempo indeterminado. 

Essa medida levou milhões de alunos em todo o país a atrasarem o calendário de aprendizagem e a formação deles. Não é para menos que estudantes, pais e, também, empreendedores do ramo questionam-se sobre quando ocorrerá e como será a voltas às aulas.

 Em que escala a pandemia afetou as aulas presenciais?

A pandemia trouxe uma série de desafios para a educação no Brasil, em especial para as escolas do ensino básico (infantil, fundamental e médio), pelo fato de elas terem, tanto na rede pública quanto na privada, aulas que são 100% presenciais (ou majoritariamente nessa modalidade) e, em muitos locais, em tempo integral.

É por isso que, com a adoção da quarentena em centenas de municípios das cinco regiões do país, todo o calendário escolar do ano letivo de 2020 pensado pelas instituições foi perdido.

Como resultado, os alunos deixaram de frequentar o ambiente educacional e não tiveram mais acesso ao material didático desses espaços. Além disso, centenas de avaliações de desempenho não foram aplicadas dentro do prazo inicial, muitos eventos escolares foram cancelados, entre outros prejuízos.

Há ainda o fato de que nem todos os colégios ou mesmo centros universitários públicos conseguiram adaptar as atividades curriculares para um regime remoto de aulas. Com isso, esses locais estão com praticamente um semestre inteiro pendente para que os alunos possam concluir o ano e, em casos mais graves, até mesmo, formar-se.

Para completar, não são todos os estudantes que têm equipamento e internet em casa que os permitam acompanhar as aulas à distância — quando elas são ofertadas —, tampouco com boa qualidade de conexão. Prova disso é que, de acordo com levantamento de 2018 do IBGE, apenas 41,7% dos lares brasileiros contam com computador em casa, enquanto somente 12,5% deles têm tablet.

O aparelho mais comum nas residências do país é o celular, presente em 93,2% delas. Contudo, dependendo do tipo de smartphone, ele apresenta limitações que impossibilitam de assistir as videoaulas e realizar tarefas online.

Já o percentual de imóveis com internet é de 79,1%, sendo que o tipo mais comum não é a banda larga, mas o 4G, que é conhecido por ter limitação de dados e ser consumido mais rápido.

Justamente o acesso a vídeos e imagens, o download e o upload de arquivos — duas atividades essenciais em aulas remotas — consomem muitos desses dados.

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on whatsapp
WhatsApp

Leia Também