Bandeirantes/MS, 29 de abril de 2025

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Advogada de Campo Grande foi presa no Rio Grande do Norte em megaoperação contra o tráfico

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Ela seria esposa do traficante que é um dos líderes do PCC, o “Especialista”, acusado da morte do garagista ‘Alma’

A advogada campo-grandense Aline Gabriela Brandão foi presa nesta sexta-feira (28), no Rio Grande do Norte, durante a megaoperação ‘Chiusura’, contra o tráfico de droga e que mirava vários núcleos do PCC (Primeiro Comando da Capital). 

Informações apuradas apontam que a profissional é casada com traficante e um dos líderes da facção criminosa, Thiago Gabriel Martins da Silva, conhecido como o ‘Especialista’ ou ‘Thiaguinho do PCC’. Ele está atualmente preso na Bolívia e vive um processo de possível extradição para o Brasil.

Conforme as informações repassadas, Aline possuí um escritório de advocacia em Campo Grande, mais precisamente na região da Moreninha. Na manhã de hoje, o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) esteve dando suporte para a Polícia Civil do Distrito Federal, no cumprimento de mandados. Porém, ela não estava na cidade e foi localizada no Rio Grande do Norte.

A reportagem também soube que Aline já defendeu em outra oportunidade José Claudio Arantes, o ‘Tio Arantes’, um dos líderes da facção criminosa e com passagens por vários crimes em Mato Grosso do Sul.

Ela também estaria envolvida no ‘Núcleo Sinaloa’, como era denominado a ala de alvos de Mato Grosso do Sul, que mantinham as movimentações especialmente no Rio Grande do Norte.

Além de Aline e Thiago, o ‘Especialista’, mais dois envolvidos estavam nessa questão: o suplente de vereador Ronaldo Cardoso (Podemos), e o enteado dele, Pedro Jorge Martins da Silva.

As investigações revelam que Ronaldo fazia parte do chamado “Núcleo Sinaloa”, vinculado a uma facção criminosa com ramificações em vários estados e até fora do país. Segundo a PCDF, o grupo movimentou mais de R$ 300 milhões em apenas três meses, utilizando empresas de fachada e contas bancárias para ocultar a origem dos recursos ilícitos.

O núcleo sul-mato-grossense da quadrilha, ao qual Ronaldo está ligado, mantinha estreitos vínculos com o estado do Rio Grande do Norte, onde um dos envolvidos possuía uma pousada de alto padrão usada para lavar dinheiro do tráfico.

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