Bandeirantes/MS, 27 de junho de 2025

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Jumentos do Brasil: País perdeu 94% da população do mamífero

Brasil entra para o grupo de risco de extinção do animal

O mamífero, conhecido por ter orelhas enormes e por sua resistência, corre risco de extinção, segundo pesquisadores que analisam a espécie no Brasil. Nos últimos 30 anos, a população de jumentos no país, caiu cerca de 94%. Industrias chinesas podem ser a principal “culpada”, visto que elas são as responsáveis de criar a partir da extração de colágeno dos animais, cosméticos para serem comercializados na ásia.

Dados divulgados recentemente pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) revelam que entre 2018 e 2024, ao menos 248 mil jumentos foram abatidos, principalmente na Bahia. O estado conta com três frigoríficos, com selo do Sif (Serviço de Inspeção Federal), que autoriza esse tipo de atividade.

Jumento ou burro, como também pode ser chamado, marca presença desde livros bíblicos até ilustrações em animações super famosas, como a franquia Shrek. O mamífero foi por muito tempo usado como meio de transporte, e com a urbanização, foi substituído por veículos automotores.

Agora, o risco de extinção do animal é real. Em 1999 o rebanho dos equinos chegava a 1,37 milhões de animais. Quase três décadas depois, esse número caiu para 78 mil da espécie. Isso revela que a cada 100 jumentos que existiam há 26 anos atrás, há apenas seis da espécie atualmente. Com isso, se nada for feito, o Brasil entra para o grupo de extinção do animal.

Dois projetos de lei que visam a proibição de abate de jumentos, tramitam atualmente. A PL n° 2.387/2022, do Congresso Nacional, que já passou pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) e da Câmara, a PL n° 24.465/2022, da Assembleia Legislativa da Bahia, que também já foi aprovada pela CCI e aguarda votação em plenário.

*Com informação de agência de notícia

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