Bandeirantes/MS, 25 de junho de 2025

Redes Sociais

Eleição suplementar tem denúncia de compra de votos e multa de R$ 5 mil

A eleição suplementar para a Prefeitura de Bandeirantes está quente na disputa política, mas também na esfera judicial, com troca de representações entre as coligações, gerando multa e até denúncia de compra de votos.

A candidata do MDB, Tatiane Miyasato, foi multada em R$ 5 mil em denúncia da coligação Juntos por Bandeirantes, liderada por Celso Abrantes (PSD). os adversários alegaram irregularidade na campanha da adversária, que não divulgou o nome da vice, Elaine Montanha (PP), na propaganda em rede social.

A Lei das Eleições (Lei 9.504/1997) estabelece que, na propaganda dos candidatos a cargo majoritário, deverão constar nomes dos candidatos a vice ou a suplentes, no caso de senador, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 30% do nome do titular.


“Conforme explicitado na decisão liminar (ID 123633919), é inequívoca a irregularidade formal que maculou a propaganda eleitoral da candidata representada, porquanto não constava o nome da candidata a vice, violando a necessidade de transparência e conhecimento ao eleitor acerca da chapa, que é indivisível”, decidiu o juiz Felipe Brigido.


Denúncia de compra de voto


Em contrapartida, Celso Abrantes foi denunciado na Ouvidoria do Ministério Público por suposta compra de votos. Os denunciantes apresentaram um áudio, atribuído ao candidato, onde ele promete distribuir material particular, que hoje se encontra em sua propriedade, para famílias de um assentamento localizado na zona rural do Município.


“Me comprometo sim a atender vocês ai com esterco e, falando nisso, depois que passar a campanha né, já tenho material estocado suficiente, que agora, período eleitoral, nego vai me acusar de compra de votos, essas coisas, mas já devo ter 40 caminhões estocados aqui, que não é para mim não, é para atender depois, para poder atender a população”, diz o áudio que circula na rede social.


Ainda segundo a denúncia, o atual presidente da Câmara também teria prometido entregar oitenta caminhões de materiais para assentamentos. A denúncia foi registrada como “captação ilícita de sufrágio”.

Outro lado

O candidato negou compra de voto, afirmando à reportagem que faz a doação com frequência e teve que interromper por conta do período eleitoral.

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